quarta-feira, 28 de julho de 2010


Se eu sinto o medo me corroendo é pelo futuro..
Talvez você nunca perceba que não é me podando que você vai ganhar.. mas o que eu posso fazer?
Sou agora corroída pelo medo, pela angútia e tensão..
Não quero tocar nesse assunto pois ele me machuca, assim como as suas atitudes, mas antes você ser a culpada do que eu.
A verdade é que sinto medo.. a verdade é que não sei se sou civilizada ou selvagem.
Eu tenho medo do que posso ser caso um dia eu arranque essa coleira.
Talvez eu toda encolerizada lhe avance e arranque parte por parte sua que me fez sofrer..
Talvez eu somente queira me libertar e saia corrento até o ponto de fuga e nunca mais volte..
Talvez, talvez, eu me arranque as quatro patas ou seja atropelada por desatenção..
Mas agora..?
Isso justifica os trancões que você me dá com esse enforcador?

terça-feira, 27 de julho de 2010


Não vejo nada de inovador no que tem acontecido..
É como se os fatos se repetissem, repetissem, repetissem.
São sempre os mesmos rostos e as mesmas reações, e nada mais faz sentido.
Se é essa a novidade, me sinto frustada.
Que dilúvio de vida. Que imensidão de expectivas.
Oh loucura que às vezes me cega, e nela tenho alguma paisagem de vida feliz..
Mas passa.. tudo passa..
Até mesmo a vontade de que não passe passa.
E estou eu aí, na vida repetitiva em tédio..
E sei lá como reagirei se algum dia tudo isso passar...