sábado, 18 de setembro de 2010

Antes ele me tocou como um príncipe...

agora, como um porco humano...



Seria tudo tão mais belo se as bocas não falassem.
Permaneçam em silêncio, pois é assim que os quero ouvir,
Calem-se pelo menos uma vez nesta vida e deixe-me inventar as tuas palavras
Que no fundo eu só preciso de uma mudança

Essas conversas e relações têm se tornado tão repetitivas que eu já reproduzo em ordem tuas falas antes mesmo de vocês as externarem
Ah, mas que monotonia de balelas que tenho ouvido em todo esse tempo
Mas em que cansaço que me encontro de tanta porquice repetido ao longo desses anos

E não mais importa se é tio, pai, namorado ou pretendente
No fim da estrada é tudo e sempre a mesma merda
Ah, mas que vontade tenho de cortar o orgão reprodutivo e sair cantando pelo mundo afora
Mas por enquanto que estou aqui, sobre os seus tetos, e dependente dos teus sorrisos..
Finjo que nada escuto;
Finjo que nada falo;
Por enquanto vou cortando neurônios infinitos!